quinta-feira, 8 de julho de 2010

A copa nem se despediu da África do Sul e os olhos do planeta já mudam de direção, passando a mirar o Brasil


A próxima sede da Copa do Mundo. Hoje, a partir das 13h45 (de Brasília), o Comitê Organizador do Mundial lança a logomarca oficial da competição em evento que será realizado no Sandton Convention Center, em Joanesburgo. Estarão no local diversas autoridades, como o presidente Lula, o mandatário da CBF e do Comitê Organizador, Ricardo Teixeira, além do presidente da Fifa, Joseph Blatter.

A logomarca era mantida em sigilo, mas vazou. O desenho foi inspirado na Taça Fifa na qual mãos entrelaçadas nas cores verde e amarelo formam o contorno do troféu. As informações dão conta que o escritório francês Richard A. Buchel seria o autor do desenho.

O que se sabe é que a logomarca passou pelo crivo de um júri de notáveis composto por Ricardo Teixeira, o secretário-executivo da Fifa, Jérôme Valcke, o arquiteto Oscar Niemeyer, o escritor Paulo Coelho, a cantora Ivete Sangalo, o designer Hans Donner e a modelo Gisele Bündchen.

Os responsáveis pela apresentação do evento serão os atores Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert e a programação prevê shows com Vanessa da Mata, Barbatuques e grupo Bossa Cuca Nova.

A grande ausência deve ser Pelé. O ex-jogador era praticamente certo na cerimônia, mas ontem a CBF informou que o astro não irá participar, sem explicar os motivos. Dessa forma, os representantes do futebol brasileiro no evento serão os tetracampeões Romário e Carlos Alberto Parreira.

Emblema deve render fortuna para a Fifa em licenciamentos

O evento promovido hoje pela Fifa vai além do lançamento da logomarca da Copa 2014. Por trás da festa, está a expectativa de lucrar R$ 2,8 milhões

com a venda do emblema e de direitos comerciais a empresas que desejam utilizar o símbolo em seus produtos.

Depois do fracasso comercial da Copa de 2010, a Fifa planeja recuperação financeira com a arrecadação de R$ 6,7 bilhões em 2014 - cerca de um bilhão a mais do que o obtido na África do Sul - transformando o Mundial do Brasil no mais rentável da história.

Para atingir os objetivos, o Comitê Organizador prevê a visita de 600 mil turistas ao Brasil e a movimentação de três milhões de brasileiros pelas 12 sedes do Mundial. Para isso, a Embratur inicia no evento de hoje campanha valorizando os pontos turísticos do Brasil.

Há um consenso entre dirigentes da Fifa e do Comitê Organizador de que é preciso mudar muitas coisas em relação à estrutura disponibilizada na África do Sul. Além do transporte, houve falhas de organização, principalmente na venda de bilhetes. Neste ano, a Fifa foi obrigada a diminuir pela metade os valores cobrados para evitar o vexame de ter estádios vazios no Mundial.

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